Rio de Janeiro e São Paulo sofrem com os efeitos das chuvas de verão em 2011. E Salvador, como está se preparando?
Os assuntos que sustentam a imprensa e choca a cada dia os cidadãos brasileiros nesta semana são as tragédias causadas pelas chuvas no Sudeste.
Como já é de conhecimento geral da nação, o Brasil sofre todo ano com as chuvas de verão. Em 2008 as chuvas arrasaram o estado de Santa Catarina com alagamentos e deslizamentos de terra, matando 135 pessoas e deixando mais de 5 mil desabrigadas.
No fim de 2009 foi a vez do Rio de Janeiro sofrer com os fenômenos naturais. Deslizamentos de terra arrasaram as cidades de Angra dos Reis e Ilha Grande, 41 mortos foram contabilizados. Alguns meses depois, em abril de 2010, foi a vez de Niterói, também no Rio; A terra desceu no morro do Bumba e matou mais de 160 pessoas.
Agora em 2011 novamente o sudeste sofre com os temporais. São Paulo enfrenta seus conhecidos alagamentos que transtornam toda a vida da população. Já o Rio de Janeiro vive a maior catástrofe já vista no Brasil. Passa de 550 o número de mortos na região serrana do Rio, mais precisamente nas cidades de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo.
As chuvas já começam a chegar em Belo Horizonte e avançam em direção ao nordeste. Segundo a agência Climatempo, a frente fria deveria chegar a Salvador no fim desta semana. Entre 10 horas de terça até 10 horas desta quarta-feira (12), o Instituto Nacional de Meteorologia registrou 31,6 milímetros em Salvador. Foi a chuva mais volumosa em 24 horas na capital baiana, desde o dia 13 de dezembro de 2010, quando choveu 38 milímetros.
Em Alagoinhas, a 119 km da capital, só nesta terça (11) as chuvas causaram enxurradas e alagamentos, deixando mais de 200 pessoas desabrigadas.
E por aquí, será que alguma medida está sendo tomada?
É a dúvida de toda população. A prefeitura, em crise, não divulga medidas para evitar danos maiores caso as chuvas cheguem. E elas chegarão. Hoje o céu da cidade ainda acorda aberto, com o sol brilhando e as praias lotadas. Entretanto para esse quadro mudar totalmente é questão de tempo, e de pouco tempo.
A topografia acidentada da cidade facilita o acontecimento de tragédias. A maioria da população de Salvador vivem em encostas, principalmente na região do miolo, onde todos os anos são registrados casos de deslizamentos de terra. Bairros como Vila Canária, Jd. Nova Esperança, Pirajá e Pau da Lima conhecem bem essa realidade. A população da Cidade Baixa também sofre bastante com os constantes alagamentos.
Esperamos atenciosamente a mobilização dos órgãos competentes para que o próximo alvo do assédio da imprensa não seja a nossa cidade, não por esses motivos.
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Apesar da tristeza, esses assuntos deveriam levar sim a conscientização do povo brasileiro, que assiste a isso tudo com o coração partido, enquanto os porcos continuam roubando um dinheiro público que poderia ter sido usado para que essas vítimas não estivessem residindo nestes locais de risco.
ResponderExcluirO momento é de solidariedade sim, só que ainda mais de tomar uma providência quanto ao caos que esse país se torna mais e mais a cada dia, e os filhos da puta que nos goveram só assistem e nada dizem.
ACORDA CARALHO!
Dias depois desta postagem, a imprensa soteropolitana divulgou que a prefeitura investirá 15 milhões de reais em obras para coibir os efeitos das chuvas. Resta saber se essas farão mesmo efeito.
ResponderExcluirVamos aguardar esperançosamente.